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O que mais me emerda nem é  a banalização do uso de certas  palavras relativamente fortes, mas sim a evidente inversão de alguns conceitos que dela  decorre. Como se a responsabilidade da humilhação fosse do humilhado. Como se fosse possível alguém deixar-se humilhar (como quem se deixa golear por inépcia, azar ou desleixo). Como se  gozar com quem joga e perde, o que é  no máximo deselegante, fosse de alguma forma equiparável a uma celebração da humilhação. Como se celebrar a humilhação fosse no máximo deselegante.
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