Admito outras prioridades (quem sou eu), mas para mim o Glorioso está longe de ser uma das coisas mais importantes do Mundo (apesar de ser das melhores e mais bonitas, para não falar das mais Gloriosas). De qualquer forma, quer-me parecer que a saúde mental de um benfiquista depende pouco da importância que dá ao Benfica e muito do reconhecimento de que há coisas mais importantes (para o Mundo). Ou seja, mesmo aqueles que se lembram do nome de todos os jogadores de todos os plantéis desde 1950, ou até de cada um dos penalties por marcar a favor do Benfica nas últimas 7 jornadas, mas não sabem quem é o Presidente da República ou em que mês estamos, serão sensatos se reconhecerem que a situação económica é mais importante para o país do que a situação apitocómica.
Vem isto a propósito de dois recentes acontecimentos. O primeiro não passa de mais um momento de palhaçada como estratégia de confronto (ao lado de Mourinho circa 2004, o actual mister dos andrades parece um senhor). Cada um sabe de si, e não deixa de ser um sinal de dedicacão e esforço que alguém se disponha a fazer figura de urso pelos "seus". A estratégia é antiga e já deu muitos frutos, e é o tipo de merdas que faz com que no dia 7 de Novembro (ou por aí) a vitória saiba melhor ou a derrota pior.
O segundo acontecimento não é um momento de palhaçada, muito menos de cobardia. Nao viria mal nenhum ao mundo benfiquista se os benfiquistas percebessem que há coisas que não se fazem, porque mexem com direitos mais importantes do que o direito a não ser prejudicado pelos árbitros. O que as escutas provam ou deixam de provar é com os tribunais. Ainda para mais nada disto é novo e ninguém precisa de ser ensinado. Pode-se fazer alguma coisa (isto não dá jeito), não jogar no Dragão e na Choupana, por exemplo, ou até não jogar fora em lado nenhum, mas sempre com custos para o Benfica. Mas o mais importante cabe (caberia) aos que se deixam comandar por alguém que foi condenado por tentar corromper árbitros e não recorreu, que se serve da cidade e da região, prejudicando-as (ao misturar futebol e descentralização, por exemplo), e que, tão contestátario em certas alturas, cala a boca pondo outros clubes à frente do seu próprio clube se isso prejudicar o Glorioso. Acredito que se alguma coisa parecida se passasse no "salazarista" Benfica, no mínimo apareceria alguém a concorrer à presidência.
Não sou sócio e não mando nada, mas na minha opinião é deixar andar, que a vergonha há de vir ao de cima, e se não vier o Aimar e o Coentrão continuam a jogar à bola e a Vitória continua a fazer isto:
Ah, antes que me esqueça:
2 comentários:
bom, P.
(especialmente o momento 'antes que me esqueça!)
Sim, essa é a parte sobre o sporting :)
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