Os discos de metal é cum cada capa
Aqui em baixo repousa uma matriz 4x5 cujas colunas são excertos imagéticos não manipulados, importados directamente das listas em real time dos melhores álbuns de uma mão cheia de sub-géneros mais ou menos musicais editados após o bug do milénio. Melhores segundo os utilizadores disto. Da esquerda para a direita: chillwave, gangsta rap, black metal, twee pop, death metal.
Isto aqui tem o seu interesse, que são dois, para além do terceiro, que é essa estória da ilustração de um facto que não saberei interpretar em condições nem tentando. O primeiro e primário é ser a coisa mais informativa a nível musical pop (falta a propriedade intelectual das canções, mas isso só os perfeccionistas (pensa na palavra mais adequada para isto que quero dizer, por favor) é que precisam de estar constantemente a aprender), pelo menos no que regarda à pop, que creio ter encontrado quer na net quer na first life em geral. Depois, este sítio tem o secundário interesse de ser um excelente fornecedor de curiosidades. Por exemplo, fiquei a saber que o mundo (um mundo deveras específico, não o conjunto dos habitantes humanos das terras dos mappae mundi) gosta mais do está bem computador do que dos stone roses*. Na altura abri a página, regardei, engoli, e disse em voz alta: está bem, computador. Mas não :'( .
*Esta parte é perfeitamente quase aleatória. Podia ter escolhido outros conjuntos, como se dizia há o tempo. Mas o está bem computador saltou-me logo à vista quando abri a lista dos melhores de ever (isto dos beatles e das listas uma pessoa já nem repara), e a minha mente, se bem que desautorizada pela minha personalidade um pouco íntegra, procedeu à aplicação da técnica do contraste irrelevante (inventemos coisas destas, é engraçado), que consiste na subtil batota de comparar o objecto da nossa crítica a uma coisa qualquer que possua evidente superioridade não na característica que se pretende avaliar, mas noutra característica qualquer, o mais das vezes estética, que apareça violentamente aos ohos dos debatedores por força das circunstâncias, e assim introduzir subrepticiamente o vírus da confusão subconsciente na avaliação subjectiva que as pessoas fazem da música de que gostam mais ou menos**. Claro que neste caso não há probable cause para a batota, Bunk e McNulty, escusam de ir chatear o juiz, porque tudo o que eu fiz foi escolher um conjunto, não houve manipulação das circunstâncias. Eu não tenho culpa que o Tomás e os amigos tenham decidido arranjar nome para o seu conjunto num dia em que estavam ressacados e os pratos limpos já eram (provavelmente alguém se lembrou de cabeça de pila e a discussão partiu daí e só durou 2 minutos), nem que a inspiração tenha vindo do céu direitinha à cabeça de um dos futuros stone roses na altura em que trataram dessa complicada tarefa.
**Quiçá muitos idiotas desconsideraram as fantásticas exibiçõess do Petit e a inteligência do seu futebol porque as discutiam enquanto ele era entrevistado na flashinterview, e falo do seu falar.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário