o melhor amigo recebeu a notícia que ia hoje para londres, para o tão esperado (e merecido) mestrado. aqui fica a pequenina mas sentida homenagem.
divagação i
não sei muito bem o que orienta este meu escrito. queria falar sobre o amor, a confiança, em nós próprios e em como tudo correrá bem, como se interligam, condicionam, alimentam e são...
não tenho uma ideia clara (questiono-me mesmo se o publico, se não), mas vou escrevendo. não tenho a capacidade para me desligar das pessoas e centrar-me em absoluto no trabalho, não sou capaz de não sentir que embora ganhasse mais tempo e, talvez, mais confiança, porque o trabalho ia mais adiantado, fosse o melhor. não sou assim e teve sempre pena e culpei-me por isso. hoje percebi que a confiança tem tudo a ver com o amor (aliás todas as coisas boas da vida) e que, estando em causa a partida do nosso amor, ainda que o vejamos daqui a quinze dias, o trabalho ocupa necessariamente um segundo plano. percebi isso, porque ouvi opiniões contrárias e depois ouvi-me a mim. percebi que não o faço muitas vezes e que me preocupei a vida toda com o que as pessoas pensam, não no sentido que nos devemos preocupar todos - para sermos mais flexíveis, para sabermos escutar - mas de uma forma que condicionava toda a minha confiança, em mim, nas minhas capacidades. fazia comparações constantes. estabelecia ligações intrínsecas entre os bons resultados profissionais dos outros, os seus comportamentos, formas de estar. hoje escutei-me, e percebi que os bons resultados estão em nós, e só eu posso saber quem sou e onde os encaixar.
a minha forma de ver a vida, de ser, de estar não me deixa pôr o amor de lado, tentar conciliá-lo num horário como se de um compromisso se tratasse. não. o amor é a minha confiança, a minha maior força, a última das motivações e se é ele que está na base da minha escolha profissional, como poderia ser fria, rigorosa com o propósito de atingir os meios para realizar essa escolha? perderia o sentido, seria desonesto comigo própria e acima de tudo não conseguiria (agora consigo dizê-lo e senti-lo mais alto).
não sei se este texto faz muito sentido, é uma espécie de monólogo antes de me deitar e de me sentir mais feliz (e tem sido uma constante) por me descobrir e aceitar como sou. é como se algumas das melhores coisas de criança voltassem, o acreditar (que foi sempre o meu trevo de 4 folhas) que me deixou durante uns anos, voltasse para me lembrar «olá, esta és tu. acreditas em borboletas como sinal de coisas boas, mas mudaste, agora não são só as borboletas, és tu». e isso veio com o amor.
não posso deixar de me lembrar da frase que me lembrará sempre 'a melhor juventude', tutto quanto esiste é bello.
não tenho uma ideia clara (questiono-me mesmo se o publico, se não), mas vou escrevendo. não tenho a capacidade para me desligar das pessoas e centrar-me em absoluto no trabalho, não sou capaz de não sentir que embora ganhasse mais tempo e, talvez, mais confiança, porque o trabalho ia mais adiantado, fosse o melhor. não sou assim e teve sempre pena e culpei-me por isso. hoje percebi que a confiança tem tudo a ver com o amor (aliás todas as coisas boas da vida) e que, estando em causa a partida do nosso amor, ainda que o vejamos daqui a quinze dias, o trabalho ocupa necessariamente um segundo plano. percebi isso, porque ouvi opiniões contrárias e depois ouvi-me a mim. percebi que não o faço muitas vezes e que me preocupei a vida toda com o que as pessoas pensam, não no sentido que nos devemos preocupar todos - para sermos mais flexíveis, para sabermos escutar - mas de uma forma que condicionava toda a minha confiança, em mim, nas minhas capacidades. fazia comparações constantes. estabelecia ligações intrínsecas entre os bons resultados profissionais dos outros, os seus comportamentos, formas de estar. hoje escutei-me, e percebi que os bons resultados estão em nós, e só eu posso saber quem sou e onde os encaixar.
a minha forma de ver a vida, de ser, de estar não me deixa pôr o amor de lado, tentar conciliá-lo num horário como se de um compromisso se tratasse. não. o amor é a minha confiança, a minha maior força, a última das motivações e se é ele que está na base da minha escolha profissional, como poderia ser fria, rigorosa com o propósito de atingir os meios para realizar essa escolha? perderia o sentido, seria desonesto comigo própria e acima de tudo não conseguiria (agora consigo dizê-lo e senti-lo mais alto).
não sei se este texto faz muito sentido, é uma espécie de monólogo antes de me deitar e de me sentir mais feliz (e tem sido uma constante) por me descobrir e aceitar como sou. é como se algumas das melhores coisas de criança voltassem, o acreditar (que foi sempre o meu trevo de 4 folhas) que me deixou durante uns anos, voltasse para me lembrar «olá, esta és tu. acreditas em borboletas como sinal de coisas boas, mas mudaste, agora não são só as borboletas, és tu». e isso veio com o amor.
não posso deixar de me lembrar da frase que me lembrará sempre 'a melhor juventude', tutto quanto esiste é bello.
|
*,
fotografias
a mudança. as férias. a felicidade.
a minha primeira polaroid. genebra
a felicidade homónima e um livro. budapeste
vista do corvinteto. budapeste.
apaixonados 2. budapeste
homem estátua. budapeste
carrinho de flores sozinho. budapeste
o desenho. budapeste
sliceoflemon nas termas. budapeste
hmmm... budapeste
rigoletto. budapeste
o pássaro e o gigante. budapeste
fotografia. budapeste
sliceoflemon e jesus & mary chain. budapeste
szimpla. budapeste
matraquilhos no szimpla. budapeste
bela. budapeste
ellátó menu. budapeste
utca. budapeste
trabi. budapeste
apaixonados 1. budapeste
budapestban chez catarina. budapeste
les vertiges. genève
les amis aves ses casques. genève
atlas. genève
le lumière. genève
je ne sais quoi. genève
bonjour à la terre. genève
le ballon et le capitalisme. genève
jealous guy. genève
20 ans d'occupation. genève
as fotografias acabam por dizer mais do que umas quantas palavras, daquilo que nos tocou ou absorveu, também protegem esses momentos como um véu para que possam ser partilhados sem serem intrinsecamente das pessoas que os viveram.
é mesmo inimaginável pensar onde estava o ano passado, como me sentia... tudo mudou, passou o medo, conquistei espaços em mim que não sonhava que existissem e apaixonei-me.
boas férias e bom trabalho para quem já o retomou como eu.
|
férias,
fotografias,
utazás
Subscrever:
Mensagens (Atom)