A parte de mim que se alegra por ver o Coentrão tão desesperado com esse triste acontecimento nao intersecta a parte de mim que gostaria de ver o Catroga com as finanças, o Portas com a agricultura, o Nobre com um microfone à frente e o Relvas com qualquer coisa. A parte de mim que gostaria de ver o Louçã e o Jerónimo nacionalizar a burguesia só existe no plano teórico, que é um plano em que eu não insisto, não resisto, nem existo. A parte de mim que gostaria de ver o Sócrates "combater" alguma coisa abdicou a favor da parte de mim que não sabe em quem votar - "reestruturar a dívida significa miséria, desemprego e falências", "nós não vamos precisar de reestruturar a dívida, não somos a Grécia", "nós não vamos precisar de reestruturar a dívida, não somos a Grécia nem a Irlanda". A ver vamos. Não percebo nada e cada vez tenho menos esperança que me expliquem. Não me importo que me contem estórias diferentes, mas chateia-me que nenhum "candidato" conte a sua até ao fim.
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