Não me incomodam os comentários, quer sejam cuspidos por um ex-árbitro ou por um jogador emprestado a outro clube, por um treinador emprestado a outro clube ou por um director desportivo emprestado a outro clube, pelo chefe da liga ou pelo chefe dos árbitros. Não me incomodam mesmo que cumpram, por jeitinho ou por acaso (quem sou eu - isento não sou certamente), uma certa função. Afinal, até os andrades têm direito a ter clube, e não vem mal nenhum ao mundo que num país tão Glorioso haja quem se disponha a andradizar alegremente pelas televisões. A sério, não vem, há mais canais, muda-se para o panda que não passa andrades.
As reais apitadelas também não me incomodam, mas por comodidade abstenho-me de fazer contas. Por exemplo, perante este vídeo, deixo que a qualidade me divirta evitando a quantidade (só estou aqui para me divertir). E a qualidade entra pelos olhos adentro quando, caso a caso, a malta se dá conta da opinião deste senhor nesta espécie de O juiz decide, da decisão do apito, da cor da decisão, e da diferença de golos no final do respectivo jogo. Que o juiz decisor andradize pelo estúdio da tvi como nunca ouvi andradizar no 78 ou no 35 não me aquece nem me arrefece. Que a única vez nestes naturalmente gloriosamente editados (não estou aqui para enganar ninguém) minutos de youtube em que o apito discorda do juiz Henriques ocorra a propósito de uma gloriosa cabeçada já com 4-2 (e até tem razão o juiz Henriques), também não me aquece nem arrefece, mas diverte, porque não faço contas.
Há bastantes jogos, muitas jogadas e imensas repetições, há de tudo e para todos os gostos. Se calhar até os simbas conseguiriam fazer um enlutado vídeo que mostrasse porque não vão em segundo (eles têm saudades de ir em segundo). Mas há coisas que um gajo sabe e nem precisa de somar. Dito isto, o que eu queria mesmo era que o Glorioso fizesse menos faltas estúpidas, que só ajudam a equilibrar os jogos.
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