Os antípodas de Ceuta e Ceuta, onde manda o Don Juan

Carlos, mas o Benfiquismo latente está escarrapachado na bandeira:


Do Peru, as raízes da chicha:


Se um senhor, na cidade, começar a escavar um túnel, no túnel de Ceuta, na direcção da força que mantém os seus pés bem assentes na Terra, que é um esferoide*, e se for exacta e precisamente sempre a direito, ou antes, se cair no túnel de Ceuta e o chão se for afastando à sua passagem,

vai acabar por se afogar na zona económica exclusiva destes quivis (assim se escreve em bom Português):

E agora os vizinhos:

Isto veio tudo do Classic YouTube duma quinta-feira já antiga.

Outra coisa com interesse:


Em Quito é assim, afinal não foi por acaso que ao Equador se deu o nome do equador, ou vice-versa.

Dá para pôr em Francês e ver outras cidades, como Glasgow. Se me apetecesse mergulhar de cabeça num lugar comum idiota i inutil i talvez ignorante, diria que isto da durée d'éclairement, combinado com aqueles gráficos da wikipedia com a precipitacao media nas cidades ao longo do ano, explica porque é que de Glasgow vem isto e não a chicha.

Há muitos dias não nevava aqui no meio da merda do frio, e havia esquilos felizes e destemidos:



Agora neva, e a neve é, para todos os efeitos tirando talvez alguns, uma femme fatale - é bela mas só vem emerdar, e no fim resta a lama.


Como tudo o que emerda comunitariamente, a neve solta os malucos que há dentro de algumas pessoas (ainda não encontrei gráficos sobre isso):


É também altura de nos despedirmos destes dois amigos que andam a largar as entranhas pela casa. Há de tudo chez nous: há quem fique triste mas não chore, e há quem anuncie com sádica alegria o infeliz destino dos nossos cães gémeos ambidestros.


*Isto da terra ser um esferoide é uma coisa que só percebi bem quando em miudo li mais do que duas vezes um livro com belas ilustrações que explicava, entre outras coisas, salvo erro ou falha de memória (lembro-me de demasiados jogadores do Glorioso da altura, nomeadamente dos seus nomes, nacionalidades, feições e arte), que os fenícios achavam que a Terra era uma semi-esfera, ou seja, estavam semi-certos, porque quando andavam de um lado para outro de barco viam sempre o topo das coisas antes da base (árvores, montes, girafas, minaretes, faróis, etc.). Amei perceber isto, assim como amei perceber a relação entre esta equação e o facto de os aviões não andarem nas estradas, quando em adolescente li outro livro, infelizmente por ilustrar. Acontece que não esqueci esta relação fluida mas já não a percebo, e estou certo de que se a voltar a perceber será por pouco tempo, porque agora é assim, frágil e nostálgica, a minha a relação com o conhecimento, de maneiras que se tomássemos a parte pelo todo (longe de mim, estou brincando), poder-se-ia concluir que a escola depois dos 11 só serve para que os putos fiquem longe das drogas, e que é do interesse das crianças aprender muita muita coisa antes que chegue a puberdade. Mas se calhar percebi isso da terra ser redonda vendo um pouco do controlo de bola em corrida do Tsubasa (é como a estória dos fenícios, mas à escala), que jogava nas nossas televisões quando ainda tínhamos idade para aprender coisas.

Para que raio servirá o mercado CERN?

(palavra de honra)

(bis)

Calma, ninguém faz negócio com gatinhos, é de borla contre bon soins.

As fotografias bem tiradas são da autoria da dona X, as outras não.