icydrink acordou com um olhar diferente de todos os que conhecia e que poderia chamar seus.
a música, o concerto, do dia anterior, estavam parecia-lhe soar perto, ainda, e tinha uma espécie de formigueiro doce nos ouvidos (ou seria na cabeça...).
continuava com aquele sentimento de perda e falta de fronteiras que delimitassem o país a que cada pessoa chamava ser.
lembrava-se do autógrafo especial e de ter dito a alguém importante « a minha sorte mudou hoje», longe de imaginar que efectivamente tinha mudado. disse esperando sentir, contentando-se, no entanto, em dizê-lo, simplesmente. agora queria uma moldura.
passou-lhe tudo isto pela cabeça em breves minutos, enquanto olhava o céu branco daquela terra verde.
o que tinha mais presente era a cara, o corpo, a postura dele com o aproximar do carro . queria aprendê-lo, mas sem o poder tocar (pensava). então decorou-lhe o sorriso, o olhar e pensou que de tudo o que era mais importante naquela na noite, era uma partilha silenciosa que icydrink pensava sentir sozinha, com esperança de que estivesse errada e que os seus olhos (maiores do que nunca) encontrassem um espelho nos dele.
ao jantar quis dar-lhe a travessa do arroz um sem número de vezes, quis defendê-lo, sem que disso ele precisasse e dizer-lhe que ainda não sabia o sabor das estrelas, mas que se ele quisesse podiam encontrá-lo juntos.
no concerto, sentiu-lhe todas as respirações e quis dar-lhe a mão, cantar em uníssono.
o regresso a casa, onde icydrink e sliceoflemon se separariam, durou um suspiro num dente de leão, e ela queria que a estrada não tivesse fim, ainda que não pudesse tocar ou falar-lhe do que já sentia, sem que conseguisse explicar. queria uma estrada sem fim. uma estrada até ao fim do mundo.
aí, icydrink não sabia, ainda, que passado um ano desse acordar, estaria a escrever isto e que sliceoflemon estaria tão perto, que aquela noite tinha sido um começo, nunca um fim.
a música, o concerto, do dia anterior, estavam parecia-lhe soar perto, ainda, e tinha uma espécie de formigueiro doce nos ouvidos (ou seria na cabeça...).
continuava com aquele sentimento de perda e falta de fronteiras que delimitassem o país a que cada pessoa chamava ser.
lembrava-se do autógrafo especial e de ter dito a alguém importante « a minha sorte mudou hoje», longe de imaginar que efectivamente tinha mudado. disse esperando sentir, contentando-se, no entanto, em dizê-lo, simplesmente. agora queria uma moldura.
passou-lhe tudo isto pela cabeça em breves minutos, enquanto olhava o céu branco daquela terra verde.
o que tinha mais presente era a cara, o corpo, a postura dele com o aproximar do carro . queria aprendê-lo, mas sem o poder tocar (pensava). então decorou-lhe o sorriso, o olhar e pensou que de tudo o que era mais importante naquela na noite, era uma partilha silenciosa que icydrink pensava sentir sozinha, com esperança de que estivesse errada e que os seus olhos (maiores do que nunca) encontrassem um espelho nos dele.
ao jantar quis dar-lhe a travessa do arroz um sem número de vezes, quis defendê-lo, sem que disso ele precisasse e dizer-lhe que ainda não sabia o sabor das estrelas, mas que se ele quisesse podiam encontrá-lo juntos.
no concerto, sentiu-lhe todas as respirações e quis dar-lhe a mão, cantar em uníssono.
o regresso a casa, onde icydrink e sliceoflemon se separariam, durou um suspiro num dente de leão, e ela queria que a estrada não tivesse fim, ainda que não pudesse tocar ou falar-lhe do que já sentia, sem que conseguisse explicar. queria uma estrada sem fim. uma estrada até ao fim do mundo.
aí, icydrink não sabia, ainda, que passado um ano desse acordar, estaria a escrever isto e que sliceoflemon estaria tão perto, que aquela noite tinha sido um começo, nunca um fim.
1 comentário:
E estarão, icydrink & sliceoflemon, juntos. E é por coisas como o ser icydrink & sliceoflemon que vale a vida.
Ainda bem que regressaste!
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