uff - não sei se devia ter escrito isto


eva green em cracks de jordan scott. 2009


há uns dias vi o cracks ( de jordan scott filho do aclamado ridley scott). pergunto-me o que dirão as críticas, ao mesmo tempo, que tento perceber o que sinto em relação ao mesmo. fácil não é.

a história assenta num lugar comum no que respeita a colégios internos, sejam de rapazes ou de raparigas: um professor/ professora de alguma forma subsersivos e de um grupo de alunos/alunas inteligentes ou com uma sensibilidade especial entre os demais (the death poets society; mona lisa smile). e eu não tenho nada contra lugares comuns . acrescenta ainda uma exploração da relação com o mesmo sexo, especificamente, a mulher em relação à mulher (os sentimentos predominantes são um misto de sedução e possessividade), muito bem conseguida, no meu ponto de vista.

eva green é a esquisite miss g., personagem complexa com conflitos interiores que não só passam pela sua sexualidade, mas igualmente pela percepção que tem do mundo. mundo de viagens inventadas e de viagens desejadas que jamais serão vividas, porque as alunas e a influência que tem sobre elas, fazem com que o seu mundo se resuma apenas ao núcleo do colégio – o que é exemplarmente ilustrado pela sua ida à cidade e pela sua débil interacção com estranhos à sua realidade.

aquilo a que se chama psicologia de grupo e capacidade de liderança é um dos pontos chave do filme e não só serve para chegar ao resultado das carências afectivas daquelas miúdas – juno temple (di) está perfeita, na forma como expressa a segurança conseguida através de um castelo de areia, por um lado, mas também as fragilidades que lhe estão subjacentes (ao longo de todo o filme) e ainda as próprias fraquezas da adorada miss g.

a fotografia de john mathieson é uma evocação do belo. consegue construir cenários e multiplicá-los partindo de dois ou três pontos apenas. dispensáveis no que respeita ao desenvolvimento, propriamente dito, do enredo, mas brilhantes do ponto de vista cinematográfico.

há algo de mecânico na forma como jordan dirige e talvez essa seja o aspecto mais ‘duro’ do filme – a inexistência de uma fluidez que a beleza dos planos pede (ainda que incoerente fosse com a intensidade do argumento).

o elemento destabilizador – para o bem e para o mal – é fiamma (representada por maría valverde). as palavras são poucas para qualificar a maravilhosa interpretação da actriz, que é de uma solidez invejável e que contrasta com o misto de fragilidade e de determinação da própria personagem.

ainda não consigo perceber se adorei, mas foi esta a conclusão dos meus pensamentos.


As contas fazem-se em Maio


Entretanto aprendemos com os macacos e com o dono duma bela camisola, que fala como se vivesse preso no milionésimo de segundo que sucede ao suave despertar de um sono de 14 horas:





Aprendemos coisas que não deviam interessar nem à prima mas que deveras nos interessam, e que causam em nós outros uma sensação boa que é o oposto da coisa má que, imaginamos, passará pela cabeça de uma senhora ou de um senhor quando se apercebe que passou ao lado de uma grande carreira:

Originally, creator David Chase was going to call the key character Tommy Soprano. He later changed it to Tony.


E aprendemos com desenhos:


porque é que eu gosto desta música?




- as 'palminhas'?
- a intensidade do refrão, no verso 'If that can make it right'?
- chamar-se 'kiss me, oh kiss me?
- 'we've been all there too - uhhuuhh'?
- fazer-me lembrar a primavera e piqueniques e corridas pela relva?
- ou será o outono?

(...)

não é brilhante, pode não acrescentar nada ou inovar musicalmente, mas é tão bonita.
diga-se o que se disser, ainda bem que existem músicas de que gostamos porque sim.


consumo moderado |2 - i want to be a 'postman'



o saco do carteiro - moop

venham daí as reacções!


happy birthday, letichia!






we hope that you had a wonderful day! here, we love the beattles, so this is for you.
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sono à firenze














a sequência que ilustra o meu dia de hoje. à espera de algumas respostas do orientador; planeamento da pesquisa para os próximos dias; mimos e mais mimos da família; saudades do p.; momentos de cumplicidade com o hobbes (lindo de morrer, como podem ver).


spanish holiday



por joão




por marta


por marta


por joão




... e estamos de volta, depois de umas férias maravilhosas pelo sul de espanha. fomos à praia, jogamos ténis, dormimos até tarde, lemos... todas as coisas de que sentíamos falta. ficámos mais ou menos morenos, também. fomos mimados e acarinhados.

é mesmo bom estarmos com aqueles que gostamos, quando passamos grande parte do ano a falar-lhes e a vê-los pelo skype.

o p. regressa ao trabalho na segunda, eu rumo para florença duas semanas para matar saudades dos meus e trabalhar intensivamente na tese.

soube a pouco, mas sentimo-nos tão revigorados e felizes. (obrigada)


e as vossas férias, que tal?

a casa do diospireiro vai de férias


fotografia de ye rin mok


regressamos daqui a uma semana! até lá, divirtam-se e inspirem-se.


no, that's just a snapshot |2|


audrey hepburn por mark shaw


consumo moderado |1 - summer on the westhill

se tivesse de escolher três coisas básicas para este verão:


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(baton vermelho)

e vocês?