yeiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!



a parte curricular do mestrado está feita, agora falta a tese.

é incrível este misto de felicidade e incredulidade. foi um percurso tão difícil e nem sempre me senti capaz (quase nunca), mas no fundo talvez tenha acreditado. o rapaz cá de casa foi o herói desta história toda, dando o apoio mais do que necessário, dando a calma tão precisa. desde o nick drake, na aparelhagem, ao fim-de-semana, enquanto cozinhamos, até ao sorriso maravilhoso de todos os dias. obrigada, também, à família e amigos, por toda a energia e motivação. obrigada muito especial à pessoa que mais acreditou (e a vocês também, claro, pai e mano).

sabe tão bem! estou livre.


o amor faz-nos ficar gagás... mais ou menos


é claro, não se precisa de gostar das mesmas coisas. não sei porquê, ainda assim, acho que vale a pena um esforço... e, também, não é só isso. tenho uma tendência em querer perceber porque é que o p. gosta. o meu esforço deu nisto:




(as guitarritas normais e a camisa aos quadrados ajudam)
encontrei um meio termo.


Este é que é o Marlon Brandão


Fila de baixo, terceiro a contar da esquerda ou da direita

O Marlon não guarda rancores (link com vídeo agradável).

no, that's just a snapshot |1|


marlon brando por edward clark


ah e tal vossas mercês têm rapazes muito interessantes, mas e um assim âh?



é o melhor!


après la pluie















quando precisamos de acreditar que vai tudo correr bem, e nos surge um arco íris destes pela casa dentro, é difícil não o tomar por qualquer sinal de felicidade, cor e calma. nem que depois voltem as insónias... e todos os medos.

---aquela sensação ninguém me tira---







Pré-época


O campeão

O quarto grande

"Veja só, doutor de óculos de sol, como lhes fica bem o top amarelo. Ah, já ali vem o senhor que faz lembrar
o coveiro do Lucky Luke com o seu sinistro saco de plástico. Nunca sabemos o que nos traz. Esta é sempre a parte mais divertida das nossas manhãs aqui no Olival"

O grande quarto

insónias


fotografia de justin m. silles -- creative commons license some rights reserved



para o ours gourmand dos dois maiores fãs do nessinho dançante








já temos saudades tuas!


(todas as fotografias são da autoria do ours gourmand)


A infelicidade de torcer pela mesma equipa que os jornalistas da Marca


Uruguay v Holland - as it happened segundo Paul Doyle:


35 min: Caceres hurls a mighty throw into the box - Rory Delap would have been proud of that one - but Heitinga heads it clear. Meanwhile, here's a good point from Malcolm Cullen. "Uruguay have not been getting the rub of the green from the officials - three times in the first 15 minutes incorrect offside decisions cost Uruguay when they had players clear through on goal. As for the Netherland's goal, van Bommell had a shocking challenge on Gargano, aiming his studs at the Uruguayan's shin. It's only because the 'dirty, cheating' Latin American got straight up and got on with the game rather than shriek and lie stricken on the floor, like Robben just did."
...
43 min: Van Bommel perpetrates another foul and again escapes without a booking.
...
64 min: Freekick to Uruguay after yet another late tackle by Van Bommel ... who yet again escapes a booking. What, precisely, is going on?
...
89 min: Van Bommel clatters into Fernandez to abort a Uruguayan counter-attack. The ref awards a freekick .... but again no card. Bizarre.
...
90+4 min: Hilarious! The Dutch fans rejoice as they think the ref has blown the final whistle ... but in fact he was awarding a freekick to Holland. Van Bommel, too, thought it was the end of the game so kicked the ball away in celebration .... and cops a booking!

Full-time: Holland are into the World Cup final. There's a bit of a ruckus as they celebrate and some Uruguayan players express their displeasure with a few of them as well as with the referee. No doubt they're unhappy about Van Bommel's persistent fouling and Holland's second goal.



Cheira-me que os árbitros permitiram certas coisas a esta Holanda porque os tipos vêm do mesmo país e vestem a mesma camisola laranja, na versão que brilha no escuro, que o Seedorf, o Bergkamp e os De Boer vestiram em 98, e outros ilustres antes deles. A imprensa não liga muito (pelo menos até ao momento karate kid da final), afinal o vilão é o Suarez que levou a mão à bola e foi expulso, ou o Cristiano que cuspiu para o chão depois de perder. O mesmo Cristiano que foi parado duas ou três vezes pelos espanhóis com faltas não assinaladas tão óbvias que pareciam feitas por jogadores andrades circa 1995, nas Antas. Mas o rapaz já ganhou uns penaltizitos com simulações e aparece em anúncios de cuecas e muda muito de namorada e espatifa Ferraris, por isso nunca sofre faltas (como é que um alvo tão fácil pode ser tão detestado e invejado é algo que me escapa), e os brasileiros são todos jogadores de futebol de praia adaptados, e os argentinos batoteiros, e os holandeses jogam um futebol positivo e os italianos são cínicos (esta é de génio, para além de ser uma grande idiotice, mesmo descontando a palavra cínicos, bastando para o confirmar comparar a média do número de avançados constantes de cada um dos últimos duzentos onzes iniciais da Itália, e, por exemplo, Portugal, para não falar do número de golos marcados). Que os tipos que ganham a vida a comentar e relatar jogos de futebol não se atrevam a evitar repetir lugares comuns e preconceitos, muito menos a questioná-los, é algo que emerda porque aborrece. Que os árbitros não percebam que se tiverem que acabar um jogo com meia hora de vida depois de expulsos cinco oranginas de acordo com as regras espectacularmente simples do futebol, paciência, é a vida, é algo que emerda porque torna injusto o futebol através de uma ou de ambas as formas de tornar injusto o futebol (jogado), o não cumprimento consciente das regras instituídas por parte dos árbitros, ou a aplicação de regras diferentes a equipas diferentes (a segunda implica a primeira, mas a primeira nasce muitas vezes da segunda, sobretudo quando exercida de maneira escandalosa).

Este ex-árbitro bife, apesar de ser um bife envolvido no futebol (preconceito) e de vir defender mais um árbitro de merda a arbitrar na competição mais importante do futebol em que não entra o Benfica, explica bem por que razão um gajo pode acabar a torcer por uma equipa frequentemente chata, mesmo indo contra a grande vontade de apreciar a espectacular evolução que ocorre no tom e no conteúdo da versão online do jornal Marca num intervalo de noventa minutos que corram mal ao Madrid ou à Roxa, o que é quase tão divertido como a boca aberta do Jorge Nuno a olhar para o campo num dia mau (leia-se bom), razão essa que é querer ainda mais que outros percam, e que já me fez torcer por equipas cuja camisola não vestiria nem em coma:


"I've never seen a team employ so much bully-boy tactics and the way they [Holland] harangued him at the end was absolutely disgraceful to be honest," said the former Premier League referee Dermot Gallagher.






pão au chocola


(fotografia de ours gourmand - pseudónimo escolhido pelo autor)


obrigado pela visita.


férias em família







termas széchenyi





szimpla



ellátó







parque das estátuas





castro


está quase a fazer um ano da nossa ida a budapeste. tenho de confessar que sempre que penso em férias, budapeste aparece sempre (não sei se vai ser sempre assim, mas eu e aquela cidade temos uma coisa, ou duas, ou três). este ano não vamos passar férias só os dois, por um conjunto de razões que estão relacionadas com o tempo. com os nossos compromissos. por essas mesmas razões, decidimos dar prevalência à família com quem não poderíamos estar tempo suficiente para matar as saudades (que nunca desaparecem) se fossemos passar férias só os dois. assim, vamos dividir-nos entre o sul de espanha e florença - onde se encontrarão os pais e irmãos do p e os meus e o meu irmão (respectivamente). esta ideia ,que se mostrou logo lógica para os dois, traz um sabor aquilo que é a vida adulta (entenda-se no que tem de melhor) e à noção da família que queremos construir. nem nos passou pela cabeça tirar férias só nós.

apesar de falarmos todos frequentemente e de irmos acompanhando a vida uns dos outros, as saudades começam a pesar ao fim de quase um ano (dois para o p) a viver noutro país. os minutos que falamos parecem nunca ser suficientes. temos saudades dos almoços de domingo. dos risos e das peculiaridades de cada um e não há hábito que o apazígue.

temo-nos um ao outro e encontramos conforto nisso, sem dúvida. mas vocês fazem-nos mesmo falta!

assim deixo esta selecção de fotografias das férias do ano passado para assinalar o felizes que estamos, por este anos não sermos só nós!



portanto, só para dizer a falta que nos fazem e as alegrias que nos dão.


hoje, o homem cá de casa passou às meias finais


e foi beber cerveja com os teammates.

para quê o mundial quando temos a CERN league? asseguro que é melhor que o cronaldo e esses todos... ainda hoje o presenciei. os mosquitos é que deram cabo de mim... talvez uma generosa simulação que o cosmos me proporcionou, ei tu que vês o jogo do rapaz, vê lá o que são mosquitos parecidos com os que andam pelo mundial, menos famosos, está claro. a nacionalidade dos bichos não sei, mas que me senti no mundial, senti.

Uruguay v Ghana - as it happened segundo Simon Burnton:

ET30: Ghana have a free-kick, right wing, 30 yards from the by-line. The last chance of the game...

PENALTY! RED CARD! HANDBALL! PANIC! DRAMA!

ET30+1: Ghana will have a penalty to win it! From the free-kick, Suarez cleares off the line twice. Once, from Appiah, with his knee. Once, from Adiyiah, with his hand. Penalty!

ET30+2: Gyan missed it!

ET30+2: And that's it! The penalty was the last kick of the match! Unbelievable stuff. Suarez is led off the pitch, weeping, before it's taken. Really, he might as well stick out his hand. It's a definite goal otherwise. He's saved his team from certain defeat. Horrible cheating, on the other hand. Surely that'll convert the two remaining non-Ghana fans outside Uruguay to get behind the African heroes?

O Simon Burnton percebeu logo o dramatismo do "momento" do mundial (a não ser que o Diego Armando entre em campo durante um jogo), mas depois sai-se com esta do horrible cheating. O Simon não percebe que a beleza do jogo depende da importância que os jogadores lhe dão. Se um jogador tem 3 milisegundos para perceber que a única forma da sua selecção poder jogar a primeira meia final desde 1734, e talvez a primeira final desde 1590, porque afinal é só a Holanda que os espera, é fazer uma falta que não lesiona ninguém, e não faz essa falta, ou tem reflexos lentos, ou não dá ao Mundial a importância que os outros jogadores uruguaios lhe dão (como o Maxi que correu duas maratonas desde o minuto 57, que foi quando liguei a televisão) e então não merece estar ali no centro do Mundo.
Para além do mais uma falta não é batota. Se os ingleses e demais britânicos percebessem isso talvez jogassem umas meias finais de vez em quando. Se calhar acham que toda a gente fala da mão de Deus porque eliminou a Inglaterra.

querem saber o que o p anda a repetir incessantemente por estes dias?


Estilo


Casaco verde ou casaco cinzento. É uma escolha difícil, é como ir ao restaurante e ter de decidir entre prego no prato e sardinhas, são diferentes mas são ambos muito bons.

dia de reunião com o orientador, de almoço no chinês, e de uma borboleta me mostrar o caminho

centre georges pompidou

hoje o meu orientador ofereceu-me um chá para compensar a hora e meia que estive à espera na ONU, aquando da outra reunião que não chegou a acontecer. falou da mulher que está a viver na alemanha e nas maravilhosas férias que tiveram na turquia. pediu desculpa pela não-reunião 1001 vezes. falou da milagrosa solução de vitamina b-2 para evitar as picadas dos mosquitos. disse que tinha de usar um chapéu (que era engraçado) porque a mulher não queria que apanhasse sol (alemão-lixívia, pois está claro). deu dicas interessantes para a tese. cascou nos iuéssei.

almoçei com a letichia e andrea num restaurante chinês em cornavin.

perdi o autocarro para saint-genis por 7 minutos.

tive de vir a pé do cern até casa, debaixo do sol a pulsar os 'seus' 28º. com umas sandálias novas a fazerem-me bolhas - as sabrinas desintegraram-se, quando corri para o autocarro de manhã - e a ouvir isto:



foi então que uma borboleta, em particular, me mostrou o caminho.


e é contagioso,hmmm,e é contagioso,hmmm




(...)Há por todo o mundo um vasto culto em torno de uma cantora, compositora e pianista muito "sui generis". Portugal não é excepção e há muito que aguardava por uma visita de Regina Spektor. Já só é preciso esperar até dia 1 de Julho para a ver em Cascais, na abertura do Cool Jazz Fest.(...)

(in guia do lazer)

quem vai?